Páginas

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

" Que gamação danada!"

Já é tarde. A lua desta noite é minguante, você viu? Ela ilumina pouco o céu da cidade, deixa a luz fraca, propícia aos amantes dela, como nós. Olho pela janela e te espero chegar a qualquer hora. Quero uma noite  como a do final de semana. Quero fechar os olhos e ter um braço e uma perna sua por cima de mim trazendo-me segurança, quero acordar no meio da noite só para ver se tudo isso é real, se acordaremos e nos fitaremos por um tempo até decidirmos levantar. A cada encontro o coração vibra, acompanha as notas da cidade. Meu navio atracou em você, toda a embarcação desembarcou, tentei te observar antes de descer no seu cais. Tarde demais. Estava encantada. A beleza da sua terra e o chilrear dos pássaros faziam com que nos envolvessemos ainda mais. Já é tarde, não consigo voltar. Deixei-me ficar. Em cada trecho seu que eu ando há paz. Em cada canto desse seu mundo que observo há luz. Em cada palavra sua há amor. Deixei-me levar e cá estou, de dengo pedindo para você chegar logo e me acompanhar nesse sonho onde não há ventos contrários que afastem meu navio do seu cais.

"Quem mandou você brincar de amor comigo, amor
(Quem mandou, quem mandou?)
Eu te amo
Eu te quero
Eu te gosto, meu amor"



Um comentário:

  1. Até o fim raiar, Morena..

    Logo mais, vou correr atras de ti.

    ResponderExcluir