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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Turbulência

A voz que ecoa em mim há de me fazer sangrar aos poucos. Já não se sabe se é um adeus ou um raiar de novo dia que se aproxima. Um dia, duas noites. Eu, tão acostumada com o barulho, em silêncio me perco. Padre mio, socorre-me. Aquieta-me a mente. Aquieta-me os lábios. Fecha-me os olhos. Mergulha-me em novas águas. Renova-me. Fortifica-me.
Os olhos hora se enchem em protesto ao vazio que lá se percebe, outrora fitam os seus em busca de qualquer pista do que se passa. Insucesso. Operação inválida. E mil prantos. E mil risos. E mil sonhos. E nenhum alívio.


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