Páginas

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uma porta pro infinito, o irreal...


Olho pela janela, abro-a para enfim sentir o gosto da liberdade. Sinto-me passarinha prestes a voar, o vento corta meu rosto, sinto-me sozinha e por um segundo arrisco abraçar o mundo, experimentar novos sabores. Viajo por entre as nuvens, imagino desenhos, imagino amores. Sinto lábios de anjos, sinto toques que ultrapassam gerações, encontro-me em lugares jamais descobertos.Sobre mim olhares evasivos, penetrantes, curiosos. De longe admiro o verde, as borboletas, as amoras docemente deliciosas, o casal que acabara de se resolver. Observo sorrisos solenes, palavras misteriosas, choros sem razão. Paro por um instante, desejo um par, um amor louco e bandido, uma nova aventura. Distanciei-me do bando... Acordo entre grades, com o ar condicionado ligado e aquela mesma conversa entediante de sempre.

Um comentário:

  1. É ess equilibrio, exatamente esse equilibrio de conseguir observar com esses olhos o mundo que eu queria ter.

    ResponderExcluir