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domingo, 26 de setembro de 2010

Solidão não cura com aspirina

Olhei pelo vidro suado do carro você a dizer um adeus temporário de um ano. Segurei-me ao máximo, mas te vi com lágrimas a escorrer no rosto. Parecia criança inconsolável com todos os medos nos olhos e uma vontade de carinho. Um cafuné em uma tarde chuvosa com filme e chocolate, um abraço casual ou um eu te amo sussurrado após uma noite regada a vinho e sexo. De amores morri tantas vezes, mas de saudade... no máximo um apertinho. Por dentro estou sendo corroída. Minha imaginação passou a ter vida própria, a voar sozinha e você sabe, que meu pessimismo sempre reinou. Quem garante que daqui um ano nos amaremos? Podemos apenas nos gostar, suportar ou nem isso. Responsabilizo-me por hoje, amo-te e quero-te por mais um, basta-me um, por do sol.

Um comentário:

  1. " Saudade é Coisa que não se explica, que fica quando ela fica não...."
    bjãooo

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