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domingo, 7 de junho de 2009

Gozar a liberdade de uma vida sem frescura.

Começo assim, a 20km por hora,
Olhando, descobrindo, encantando,
Vejo a água violentando a pedra,
Escuto, silenciosamento, as asas da borboleta baterem.

Descubro como é bonito brincar,
Colocar a roupa da mamãe e me fazer de moça,
Discputar a atenção com o irmão.

Agora ando a 100km por hora,
Ás vezes tenho um olhar nostalgico que perfura o vidro do carro,
Recorro a amores irresponsáveis, abraço bem forte,
Corro os olhos por entre os copos suados.

Já não aguento mais, rastejo a 10 por hora,
Sofro com a falta de auspiciosidade da juventude,
Louca e amante juventude.

Nostalgia, rebeldia,
Oscilar pelos extremos
E então, fechar os olhos.

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