Páginas

sábado, 25 de abril de 2009

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente.

Andava pela cidade como uma criança encantada, as luzes dançavam, ultrapassavam os limites do real, os sons se misturavam com os cheiros e tornavam-se uma coisa só: veludo. Tudo se interrompe por uma única fonte de luz.

Quantas pessoas deixaram familiares para trás, quantas vezes a farra acabou com vidas, quantas lágrimas correram, quantos sonhos foram perdidos?

Vejo tantos homens reverenciando o poderoso, muitos criticando e repetindo o erro e pouquíssimo lutando pelos desfavorecidos.
Quantas vidas já foram tiradas pela ânsia de se autoafirmar, pela irresponsabilidade de seres que gostam de viver sem limites? Quantas famílias já se romperam, quantas janelas já foram fechadas?
Enquanto alguns ainda se lamentam pelo 11 de Setembro (não que isso não tenha sido trágico), outros milhares foram mortos, massacrados sem ao menos saber porquê.
Enquanto americanos e russos tem a capacidade de destruir 60 vezes o planeta Terra, outros tantos ainda morrem de fome e sofrem pelas ironias do sistema.
Está na hora de deixar as criticas de lado e agir!

2 comentários:

  1. Poes é, tudo isso por um punhado de dinheiro e auto-afirmação ilusória.
    Menina, vc tá escrevendo bem. Continue desenvolvendo esse talento. Esta forma de auto-afirmação,sim, vale à pena!

    Mil beijos!

    ResponderExcluir
  2. olá minha cara, é uma pena pois o que vc descreve por sinal muito bem no seu conto, porém infeslizmente esse é o caus o ligeiro existencialismo existente em cada um de nós e estranhado em nossas viceras
    somos filhos do Caus,regresso do submundo...
    O que nos resta é amar e mudar as Coisas isso nos interessa mais...

    ResponderExcluir