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sábado, 7 de junho de 2008

O tempo não para


Uma saudade ácida, pessoas mudadas, lembranças boas, artes. Sentir que tudo não está como antes, outros rostos, novos olhares. Pessoa desconhecidas, pessoas conhecidas que te ajudam a relembrar tudo. Festa Junina, vinho quente, quentão, frio e calor, antigos amores, supostos novos amores, amizades que foram jogadas ao vento, obras que foram deixadas no esquecimento. É estranho a relação do ser humano com o seu passado, por mais sofrivél que seja você tem que deixar pessoas queridas para seguir um outro caminho, você encontra um na esquina e saí pra tomar um café, mas não é a mesma coisa do dia-a-dia ali, falando-te bom dia, como está?, boas risadas e maus bocados. É totalmente esquisito, é uma mistura de felicidade, saudade, tristeza. São pessoas que cruzam nossas vidas, dividem experiência, ensinam, lutam, erguem-te, dão um abraço aconchegante e um sorriso encantador. Mas o tempo corre, as pessoas são passageiras, os bons momentos são cobertos com nuvens negras. Quanta saudade daquilo que foi como uma segunda casa .

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